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JUSTIÇA CONDENA A 17 ANOS DE PRISÃO OS ENVOLVIDOS EM TORTURA EM CARDOSO MOREIRA

 

Foto: Comarca de Italva/Cardoso Moreira

A Justiça da Comarca de Italva/Cardoso Moreira deu uma resposta firme e exemplar aos crimes violentos ligados ao tráfico de drogas. Os réus envolvidos nas agressões ocorridas em março de 2025, em Cardoso Moreira, foram condenados a penas severas, todas a serem cumpridas em regime fechado. As sentenças variam de 5 a 17 anos de reclusão, conforme a participação de cada um e a gravidade dos fatos, além da manutenção das prisões preventivas.

O caso ganhou repercussão após dois moradores serem brutalmente agredidos com pauladas como forma de "punição" imposta por criminosos associados ao tráfico, As cenas, filmadas pelos próprios agressores, circularam nas redes sociais, configurando o chamado "tribunal do crime" prática que tenta substituir a lei pela violência e espalhar medo entre a população.

A ação conjunta das forças de segurança foi decisiva. A Polícia Militar garantiu a pronta contenção dos envolvidos. Já a Polícia Civil conduziu investigação técnica minuciosa, analisando imagens, recolhendo celulares e roupas compatíveis com os vídeos e colhendo depoimentos que permitiram identificar e individualizar os autores.

Com base no material reunido, o Ministério Público reconheceu a prática do crime de tortura, previsto na acusados, também o crime de corrupção de menores, Adolescente. As penas foram fixadas de forma rígida, ofereceu denúncia robusta. A Justiça Lei 9.455/97, e, em relação a um dos previsto no Estatuto da Criança e do refletindo a gravidade das agressões e reafirmando o compromisso do Judiciário com a proteção da comunidade.

Segundo as autoridades, o caso é especialmente grave por envolver tortura — crime hediondo e afronta direta à dignidade humana — e por evidenciar a tentativa de criminosos de impor regras paralelas através de castigos filmados e divulgados. A resposta institucional, porém, mostrou que esse tipo de prática não será admitida. A atuação integrada entre PMERJ, PCERD, Ministério Público e Poder Judiciário foi destacada como essencial para romper a "lei do silêncio" frequentemente imposta por criminosos em áreas com influência do tráfico.

Segundo o MP da Comarca, o trabalho conjunto das instituições seguirá firme, com vigilância permanente e ações coordenadas para proteger a população e impedir o avanço da violência. "O caso reforça que o Estado está presente, atuante e comprometido com o combate ao tráfico e com a defesa das vítimas, garantindo que a lei prevaleça e que a segurança pública seja prioridade na região", pontua.








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